27 de fevereiro de 2012

A castidade nos ensina a amar

O namoro atravessa, no decorrer dos anos, um caminho obscurecido pelo surgimento e fortalecimento de novos costumes. Atualmente, aceita-se um relacionamento mais liberal, no qual o casal pode se aprofundar na intimidade física e experimentá-la ainda antes do casamento. No entanto, temos outra opção: a castidade. Essa é a luz que o Senhor nos deu para controlar nossa inclinação aos prazeres carnais. Tal virtude moral é capaz de proporcionar um relacionamento saudável, íntegro e, portanto, dentro daquilo que Deus deseja para nós. Logo, há diversas razões para cultivar a castidade.
A abstinência sexual permite que o casal se concentre no conhecimento mútuo, em compartilhar alegrias e tristezas, pontos de vista e experiências. Assim, são criados laços de amizade e, por consequência, o diálogo.
Não conhecer o outro profundamente pode levar ao desencantamento, ao desinteresse e até à procura de pessoas que possam trazer maior satisfação. Além disso, a busca pelo ato sexual, ou simplesmente por carícias, pode ofuscar gradativamente outras formas de comunicação entre os namorados, inviabilizando o desenvolvimento da relação.
Um aspecto afirmado por alguns jovens é o de que as relações sexuais podem prolongar um relacionamento que se tornou indesejável ao longo do tempo. A castidade facilita o rompimento de um vínculo afetivo, pois não houve demasiada intimidade física.
O fato de ser casto evita confusões, sentimentos de culpa e estresse, além do arrependimento por ter feito algo que não deveria.
Muitos são e/ou serão zombados por causa dessa escolha difícil. Poderão ser caracterizados como frouxos, frágeis; no entanto, como Felipe Aquino escreveu em seu livro ‘Namoro’, “a grandeza de um homem não se mede pelo poder que possui de dominar os outros, mas pela capacidade de dominar a si mesmo”.
Mahatma Ghandi, um célebre indiano, dizia: “A castidade não é uma cultura de estufa. Ela é uma das maiores disciplinas, sem a qual a mente não pode alcançar a firmeza necessária”.
“A abstinência sexual permite que o casal se concentre no conhecimento mútuo” Thiago Thomaz
Um ponto crucial do namoro é aprender a amar. Mas como uma pessoa pode amar se não tem posse de si mesma? Por isso, o domínio de si é fundamental para alguém ser capaz de doar-se aos outros. A castidade, portanto, não é uma privação, é uma doação,  uma expressão nobre do amor. Para praticá-la, “vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26,41). Logicamente, é necessário evitar também situações oportunas, além de frequentar a comunhão e a confissão.
A Igreja Católica deixa clara a sua posição sobre o sexo antes do casamento: esse ato é o instrumento da expressão do amor conjugal e da procriação. Portanto, somos convidados a viver a castidade. Somos livres, porque podemos fazer a melhor escolha.
Reflita e opte por aquilo que você deseja para sua vida!

Escolhidos como sementes de uma nova geração

Se você soubesse que foi escolhido para uma seleção de futebol, de vôlei ou de basquete, com certeza não estranharia as exigências dos treinadores: a indicação de não beber, de não fumar, de ter uma alimentação adequada, noites de sono, e tantos exercícios físicos.

Deus nos escolheu como semente de uma nova geração, e por isso está se esmerando na preparação dessas sementes, para que nenhuma delas se perca. Quando semeamos sementes velhas, mal selecionadas, num canteiro bem preparado, podemos regar e tomar todos os cuidados, mas, infelizmente, a maior parte delas não nascerá. Deus Pai não quer que isso aconteça conosco.

Deus Pai quer produzir uma geração de homens e mulheres novos. Sabendo disso, o demônio quer exterminar a riqueza da humanidade: a nossa juventude. O maligno quer exterminá-la com o sexo desregrado, a bebida, as drogas e as consequências todas que vêm daí. Talvez você tenha entrado por esses caminhos errados. Volte! Faça uma boa confissão. Recomece tudo de novo. Você é capaz de permanecer na graça de Deus. É necessário ser coerente. O Todo-poderoso lhe dará forças para superar, mas é preciso força de vontade: decisão. E isso cabe a você.

25 de fevereiro de 2012

Obediência a Deus é caminho de crescimento e liberdade

“Escute meu filho, minha filha” (Pr 1,8), Jesus está chamando você: “Vem e segue-me”. Obedeça e responda “sim”!
A obediência é, antes de tudo, uma atitude filial. É aquele tipo particular de escuta que só mesmo o filho pode prestar ao pai, porque está iluminado pela certeza de que ele só pode ter coisas boas a dizer e a dar ao filho. Uma escuta baseada na confiança paterna permite ao filho acolher a vontade do pai, certo de que esta será para o bem. Isto é imensamente mais verdadeiro em relação a Deus.
A obediência ao Senhor é caminho de crescimento e liberdade, uma vez que nos permite acolher um projeto diferente da nossa própria vontade.
Ao mesmo tempo, a liberdade é, em si, um caminho de obediência, pois é obedecendo ao plano do Pai que o filho realiza o seu ser livre. Levi, depois de chamado, responde positivamente: “Levi se levantou, deixou tudo e seguiu Jesus. Então, Levi fez para Jesus uma grande festa em sua casa”.
É claro que tal obediência exige reconhecer-se como filho e alegrar-se em sê-lo, posto que somente um filho pode se entregar livremente nas mãos do Pai, exatamente como fez Jesus. Se, durante a Sua Paixão, Jesus se entregou a Judas, aos sumos-sacerdotes, aos Seus flageladores, à multidão hostil e aos que O crucificaram, só o fez porque estava absolutamente certo de que tudo encontrava um significado na fidelidade total ao desígnio de salvação querido pelo Pai, a quem – como nos recorda são Bernardo – “não foi a morte que O agradou, mas sim a vontade d’Aquele que, espontaneamente, morria”.
Em Lucas 5,27-32, Jesus encontrou um cobrador de impostos chamado Levi e o convidou para ser Seu discípulo. Devemos, cada um em particular, entrever-se, pois o Mestre também nos chama.
Assim como Levi segue, imediatamente, Jesus e oferece um banquete a Ele e aos membros da sua classe, façamos nós o mesmo. Veja que Levi, sendo um detestado cobrador de impostos, possuía como únicos amigos outros cobradores de impostos. Nossos amigos são aqueles que conhecemos: pai, mãe, filhos, irmãos e irmãs, tios e tias, colegas, entre tantos. Convidemo-los a participar da mesa com o Mestre. Que eles partilhem de igual modo da nossa conversão.
Como Levi, sejamos obedientes ao Mestre que nos chama para Sua missão. Saibamos que a obediência ao chamado de Jesus é o único caminho de que dispõe a pessoa humana para se realizar plenamente. Quando diz “não” a Deus, a pessoa compromete o projeto divino e diminui a si mesma, destinando-se ao fracasso. Diga “sim” ao projeto do Senhor na sua vida e você e os seus viverão eternamente.

Redescobrir a oração

A oração é um exercício fundamental na busca pela qualidade de vida. Nas indicações que não podem faltar, especialmente para a vida cristã, estão a prática e o cultivo disciplinado da oração. É um exercício que tem força incomparável em relação às diversas abordagens de autoajuda, como livros e DVDs, muito comuns na atualidade.

A crise existencial contemporânea, em particular na cultura ocidental, precisa redescobrir o caminho da oração para uma vida de qualidade. Equivocado é o entendimento que pensa a oração como prática exclusiva de devotos. A oração guarda uma dimensão essencial da vida cristã. Cultivar essa prática é um segredo fundamental para reconquistar a inteireza da própria vida e fecundar o sentido que a sustenta.

É muito oportuno incluir entre as diversificadas opiniões, junto aos variados assuntos discutidos cotidianamente, o que significa e o que se pode alcançar pelo caminho da oração. Perdê-la como força e não adotá-la como prática diária é abrir mão de uma alavanca com força para mover mundos. A fé cristã, por meio da teologia, tem por tradição abordar a importância da oração ao analisar a sua estrutura fundamental, seus elementos constitutivos, suas formas e os modos de sua experiência. Trata-se de uma importante ciência e de uma prática rica para fecundar a fé 
A oração tem propriedades para qualificar a vida pessoal, familiar, social e comunitária. Muitos podem desconhecer, mas ela [oração] pode ser um laço irrenunciável com o compromisso ético. É prática dos devotos, mas também um estímulo à cidadania. Ao contrário de ser fuga das dificuldades, é clarividência e sabedoria, tão necessários no enfrentamento dos problemas. Na verdade, a prece faz brotar uma fonte interior de decisões, baseadas em valores com força qualitativa.

A oração, como prática e como inquestionável demanda, no entanto, passa por uma crise por razões socioculturais. Aliás, uma crise numa cultura ocidental que nunca foi radicalmente orante. O secularismo e a mentalidade racionalista se confrontam com aspectos importantes da vida oracional, como a intercessão e a contemplação. Diante desse cenário, é importante sublinhar: paga-se um preço muito alto quando se configura o caminho existencial distante da dimensão transcendente. O distanciamento, o desconhecimento e a tendência de banir o divino como referencial produzem vazios que atingem frontalmente a existência.
É longo o caminho para acertar a compreensão e fazer com que todos percebam o horizonte rico e indispensável da oração. Faz falta a clareza de que existem situações e problemas que a política, a ciência e a técnica não podem oferecer soluções, como o sentido da vida e a experiência de uma felicidade duradoura. A oração é caminho singular. É, pois, indispensável aprender a orar e cultivar a disciplina diária da oração. Trata-se de um caminhar em direção às raízes e ao essencial. Nesse caminho está um remédio indispensável para o mundo atual, que proporciona mais fraternidade e experiências de solidariedade.

A lógica dominante da sociedade contemporânea está na contramão dessa busca. Os mecanismos que regem o consumismo e a autossuficiência humana provocam mortes. Sozinho, o progresso tecnológico, tão necessário e admirável, produz ambiguidades fatais e inúmeras contradições. Orar desperta uma consciência própria de autenticidade. Impulsiona à experiência humilde do próprio limite e inspira a conversão. É recomendação cristã determinante dos rumos da vida e de sua qualidade. A Igreja Católica tem verdadeiros tesouros, na forma de tratados, de estudos, de reflexões, e de indicações para o cultivo da oração, que remetem à origem do Cristianismo, quando os próprios discípulos pediram a Jesus: “Ensina-nos a orar”. É uma tarefa missionária essencial na fé, uma aprendizagem necessária, um cultivo para novas respostas na qualificação pessoal e do tecido cultural sustentador da vida em sociedade

"Quaresma é um tempo de decisões maduras", disse o Papa


O Papa Bento XVI interrompeu hoje o ciclo de catequeses sobre a oração, no qual ele iniciou uma série de discursos sobre a vida de oração de Jesus, para dedicar-se ao tema da Quaresma, tempo liturgíco que inicia-se hoje, 22, com celebração da Quarta-feira de Cinzas.
O Santo Padre fez uma reflexão sobre os quarenta dias propostos pela Igreja para que cada cristão mortifique o corpo e santifique o coração. O Papa também trouxe uma visão mais abrangente deste tempo que prepara os fiéis para a Páscoa.
"(...) um período suficiente para ver as obras de Deus, um tempo no qual é necessário decidir-se e a assumir as próprias responsabilidades. É um tempo de decisões maduras", enfatizou.

O Pontífice fez um itinerário explicativo fazendo uso de alguns trechos da Escritura para explicar o significado do número quarenta na história de salvação do povo de Israel.
"Com este recorrente número de quarenta é descrito um contexto espiritual que permanece atual e válido, e a Igreja, exatamente mediante os dias do período quaresmal, mantém o perdurante valor e os tornam a nós presente a eficácia", salientou.
Por fim, o Santo Padre propôs um caminho quaresmal a todos os cristãos baseado no seguimento de Cristo a caminho do Calvário.
"Queridos irmãos e irmãs, nestes quarenta dias que nos conduzirão à Pascoa podemos encontrar nova coragem para aceitar com paciência e com fé todas as situações de dificuldade, de aflições e de prova, na consciência que das trevas o Senhor faz surgir um dia novo", afirmou.

Caridade é o coração da vida cristã, explica o Papa

O Tempo quaresmal convida todos os cristãos a refletir sobre o coração da vida cristã: a caridade.  “A Quaresma é um tempo propício a fim que, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, nos renovamos na fé e no amor, tanto a nível pessoa, quanto comunitário”, salientou o Papa Bento XVI nesta sexta-feira, 24, ao se encontrar com sócios do  Círculo de São Pedro.


O Papa lembra que a Quaresma é percurso marcado pela oração e partilha, pelo silêncio e jejum, na espera de viver a alegria pascoal.

“O testemunho da caridade toca de modo particular o coração dos homens; a nova evangelização, especialmente numa cidade cosmopolita como Roma, requer grande abertura de espírito e sábia disponibilidade para com todos”, reforça.

Para o Pontífice,  a autenticidade da fidelidade ao Evangelho se verifica também na atenção e na solicitude concreta no esforço em ajudar o próximo, especialmente os mais necessitados e marginalizados.

“A atenção ao outro comporta desejar a ele o bem em todos os aspectos: físico, moral e espiritual. Mesmo se a cultura contemporânea parece ter perdido o sentido do bem e do mal, precisamos reafirmar vigorosamente que o bem existe e vence. A responsabilidade para com o próximo significa então querer e fazer o bem ao outro, desejando que ele se abra a lógica do bem; interessar-se pelo irmão significa abrir os olhos sobre suas necessidades, superando a dureza do coração que nos torna cegos para o sofrimento dos outros”, disse.

Bento XVI salienta que cada um precisa harmonizar seu coração com o coração de Cristo, a fim que o sustento amoroso oferecido aos outros resulte em participação e partilha consciente dos seus sofrimentos e suas esperanças, tornando assim visível, por um lado a misericórdia infinita de Deus para com cada homem, que resplandece no rosto de Cristo, e de outra parte a fé Nele.

“O encontro com o outro e abrir o coração a sua necessidade são ocasiões de salvação e de bem-aventurança”, enfatizou.

Jesus se dá por inteiro na Eucaristia

Para um corpo ressuscitado não há barreiras nem empecilhos. O Corpo de Jesus é assim, o de Maria também, e o nosso ainda o será.

Cristo apareceu diversas vezes aos apóstolos [após a Morte]. De maneira repentina, se fazia visível e, logo depois, se tornava invisível, para mostrar que já estava ali com eles. Não conseguiam vê-Lo, pois os nossos sentidos não têm a capacidade de captar um corpo ressuscitado.

Não se tratava de um espírito – era o Corpo d'Ele. Tanto assim que tinha os sinais das chagas. Jesus lhes mostrava as mãos e os pés com Suas chagas, para que não tivessem dúvida, e até comeu entre eles para que percebessem que era Ele mesmo e não “um espírito”, como fez questão de explicar: “Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um espírito não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho” (Lc 24,39).

É com esse Corpo que Jesus Cristo está na Eucaristia. É Jesus por inteiro: um Corpo que tem carne, sangue e ossos; mais ainda: um Corpo humano de alguém que sente, ama e perdoa.

Jesus quis concretizar a Sua presença entre nós na hóstia, sob a forma de pão e vinho, assim compreenderíamos que, quando recebemos a Eucaristia, estamos recebendo o Seu Corpo, que vem ser presença, remédio, cura, alimento e força para nós.

Posse do novo Arcebispo de Natal será amanhã 26/02/2012

A Arquidiocese de Natal empossa, neste dia 26 de fevereiro de 2012, o sexto Arcebispo: Dom Jaime Vieira Rocha. A celebração acontece às 9 horas, na Catedral Metropolitana, contando com a participação de bispos, padres, diáconos, religiosos e centenas de fiéis.

Quem é o sexto Arcebispo de Natal?
Dom Jaime Vieira Rocha, filho de José Patrício de Melo e Maria Nini Rocha, nasceu aos 30 de março de 1947, na cidade de Tangará-RN. Cursou
Foto: cedida

Dom Jaime Vieira, sexto Arcebispo de Natal

Filosofia e Teologia na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo-SP; Ciências So-ciais, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN; IBRADES, no Rio de Janeiro-RJ; e Atualização para Formadores de Seminários, em Roma, Itália. Ordenou-se Padre em 01 de fevereiro de 1975, em Natal-RN; e nomeado Bispo da Diocese de Caicó-RN, no dia 29 de novembro de 1995; Ordenação episcopal, no dia 06 de janeiro de 1996, na Basílica de São Pedro, em Roma, pelo então Papa João Paulo II. Lema episcopal: “Scio cui credidi” (Sei em quem acreditei).
Antes do Episcopado, foi pároco da Paróquia de São João Batista, de Pendências-RN; membro da Comissão Regional de CEBs; coordenador diocesano de CEBs, em Natal; Reitor do Seminário de São Pedro, em Natal; vigário episcopal para as pastorais sociais; coordenador diocesano de Vocações e Ministérios e diretor Espiritual do ECC.

Foi Bispo de Caicó, de 1996 a 2005; e Bispo de Campina Grande (PB), de 2005 a 2011; nomeado pelo Papa Bento XVI para Arcebispo de Natal, em 21 de dezembro de 2011; de 2007 a 2008, acumulou o cargo de Administrador Apostólico de Guarabira (PB); foi Bispo Referencial da Comissão Episcopal Regional para a Vida e a Família; Vice-Presidente do Regional Nordeste 2; e atualmente é o Bispo Referencial da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada; e, em nível nacional, é membro da Comissão Episcopal para a Amazônia.
Rito de Posse
Neste domingo, às 8h30, Dom Jaime chegará à Catedral Metropolitana de Natal e será recepcionado pelo pároco, Padre Aerton Sales. Logo após, haverá o hasteamento das bandeiras e execução do Hino Nacional. Em seguida, a prefeita do Natal, Micarla de Sousa entregará ao Arcebispo as chaves da cidade. No mesmo local, Dom Jaime será saudado pela Governadora do Estado, Rosalba Ciarlini.

Depois, Dom Jaime será conduzido até a Capela do Santíssimo Sacramento, no interior da Catedral. Após momento de oração, ele se paramentará para o início da celebração da missa.
No Rito Inicial da celebração, o chanceler, Padre Júlio César Cavalcante, apresentará ao Colégio de Consultores e aos fiéis as Letras Apostólicas (bula do Papa nomeando Dom Jaime como Arcebispo de Natal). O até então Administrador Apostólico, Dom Matias Patrício de Macêdo, passará o báculo para Dom Jaime. “Este momento significa justamente a passagem do governo pastoral. Será o momento em que Dom Matias passará o governo pastoral da Arquidiocese de Natal para Dom Jaime”, explica Padre Júlio. Após, o novo Arcebispo será saudado pelo Padre Edilson Soares Nobre. Em seguida, todo o clero da Arquidiocese se aproximará de Dom Jaime para lhe manifestar obediência e respeito. Depois, a missa segue o rito normal. No final, haverá a leitura da ata da posse.

23 de fevereiro de 2012

Quaresma: imagens sacras da Catedral de Sant’Ana são cobertas de roxo

O sentido profundo desse ato de cobrir as imagens sacras, fundamenta-se no luto pelo sofrimento de Cristo Nosso Senhor, levando os fiéis a refletir, ao contemplar esses objetos sagrados cobertos do roxo, que simboliza a tristeza, a dor e a penitência. O ápice do despojamento ocorre após a Missa da Ceia do Senhor na Quinta-Feira Santa, quando retiram-se as toalhas do altar.
Em Caicó as imagens sacras da Catedral de Sant’Ana já estão cobertas em tecido roxo. A imagem da Padroeira ficou coberta com tule na mesma cor, mas ao contrário das demais, pode ser vizualizada.
A quaresma tem seu inicio hoje e seu término ocorre na sexta-feira santa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual.
 O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais.A quaresma vai a até a páscoa quando o Senhor ressucita.


Ensinamentos sobre a Quaresma. Este é o tempo favoravél para a sua conversão

Será que realmente é este o sentido da Quarta-feira de Cinzas? Será que é para depois de ter “aproveitado todas” no feriadão, chegarmos ao dia depois da terça-feira, a ponto de não termos mais força? Esgotados por termos buscado a qualquer custo um prazer egoísta? Penso que nem preciso dar a resposta a essas perguntas.

A Quarta-feira de Cinzas, dia de preceito (aqui recorro ao meu amigo dicionário para traduzir o significado deste termo – aquilo que se recomenda praticar, regra ou norma), é um dia em que todo cristão católico, batizado, deve participar da solene Liturgia da Cinzas. Esta celebração marca a abertura da Quaresma, tempo privilegiado de conversão e preparação para a Páscoa do Senhor.
A liturgia da Santa Missa desse dia possui algumas particularidades próprias como: a omissão do ato penitencial, que é substituído pela imposição das cinzas; o "Glória" e o "Aleluia" não são cantados. Porém, o fator marcante e que remonta à tradição da Igreja é a bênção e a distribuição das cinzas, acompanhadas das seguintes palavras: “Convertei-vos e crede no Evangelho” ou então: “Lembra-te que és pó, e ao pó hás de voltar”.

Jesus destruiu o poder da morte deixando o ser humano livre

Os evangelistas, cada um à sua maneira, referem-se à questão da identidade de Jesus. A interpretação dominante, entre os discípulos vindos do Judaísmo, era que Cristo seria o messias davídico esperado conforme a tradição antiga do Primeiro Testamento. Jesus rejeita ser identificado como este messias-restaurador do reinado de Davi. É o momento de deixar isso bem claro.
A partir da interrogação sobre quem o Senhor é, Jesus identifica-se como o “Filho do Homem”. Esta expressão, muito frequente no livro de Ezequiel, refere-se à comum condição humana, humilde e frágil. Enquanto “humano”, Ele é vulnerável ao sofrimento e à morte.
A “necessidade” deste sofrimento não significa um determinismo, mas as implicações inevitáveis decorrentes do compromisso de salvação assumido pelo Senhor. Os poderes constituídos necessariamente vão reagir contra a prática de Jesus e de Seus discípulos, e procurarão destruí-los. Porém, Jesus revela que ao “humano” foi dada, por Deus, a vida eterna. Perder a vida de sucesso oferecida por este mundo e consagrar-se ao seguimento do Senhor significa a comunhão com o Pai em Sua vida divina e eterna.
Para Lucas, o que conta é a ressurreição, não a morte. Mesmo ao descrever a morte com traços vivos, destacando a inocência de Jesus e Seu caráter de mártir, Lucas não lhe dá o sentido salvífico. Se, de fato, Lucas é um grego, então se pode ver nisso um motivo para não apelar para a morte expiatória e vicária, pois essa era teologia judaica. No contexto grego de Lucas é muito mais importante ressaltar a ressurreição, pois a morte para os gregos é loucura (cf. I Cor 1,23).
A morte de Jesus como vitória sobre o sofrimento e, sobretudo, sobre os poderes da morte e o fato de Cristo descer aos infernos e lutar com a morte, era uma ideia bem conhecida no Oriente e no Ocidente. Faz parte da mitologia de muitos povos que a aplicavam aos seus heróis. Essa ideia penetrou no Judaísmo tardio e dali passou para o Novo Testamento. Nesta mesma perspectiva, também Cristo tem vencido os poderes da perdição. Ele conquistou a salvação descendo ao reino dos mortos, libertando os que aí estavam presos , desde Adão até o último homem.
Por intermédio de Sua morte, Jesus destruiu o poder da morte deixando o ser humano livre. Mas, antes da ressurreição existe a cruz. E Cristo quer advertir os Seus de que fiquem preparados para ela.
Como os apóstolos, também nós somos convidados a seguir a Cristo passando por tudo o que Ele passou, a fim de que no final possamos ressuscitar com Ele para a eternidade.

Somos cidadãos do céu!

O Pai tem uma morada para cada um de nós no céu. Essa é a esperança que nós, combatentes, precisamos assumir a cada dia mais e proclamar aos quatro cantos da terra. Temos lá uma morada: somos cidadãos do céu!

Pousada é o lugar onde você pousa para descansar e depois, no dia seguinte, continua a caminhada. Mas morada é o lugar onde a pessoa permanece. Não é lugar de passagem: é lugar para morar; lugar para permanecer.

Deus Pai afirma que existem MORADAS para nós no céu. Se o seu sobrenome é, por exemplo, Silva, saiba que no céu há uma morada própria da família Silva. Se o seu sobrenome é Ferreira, há no céu uma morada própria da família Ferreira. Há no céu uma morada para a sua família. Sempre comparo as moradas do céu com a beleza dos arranjos de flores. Sua família é um arranjo, e o Pai precisa de você para que toda a sua família possa morar no céu. Lá há lugar para ela. Jesus foi preparar esse caminho.

Bento XVI cria 22 novos cardeais, entre eles um brasileiro


Dom João Braz de Aviz, que é o mais novo cardeal brasileiro nomeado pelo Papa Bento XVI
Teve início na manhã deste sábado, 18, na Basílica Vaticana, o Consistório Ordinário Público realizado pelo Papa Bento XVI para criação de 22 novos cardeais. Depois da oração, saudação e anúncio do Evangelho (Mc 10, 32-45), o Papa fez o seu discurso.

O Santo Padre começou sua mensagem lembrando as palavras com que Cristo constituiu Pedro como alicerce da Igreja: “Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja”. O fator importante para este alicerce foi a fé de Simão, que se tornou Pedro, a rocha, por ter professado sua fé em Jesus, o Filho de Deus. O Papa considerou que estas palavras de Jesus a Pedro colocam em destaque o “caráter eclesial” da celebração em questão.

Bento XVI destacou o vínculo que os novos cardeais terão não só com ele, o Pontífice Romano, mas com todos os fiéis do mundo inteiro. Aos cardeais será pedido que sirvam com amor e vigor a Igreja, “com a clareza e a sabedoria dos mestres, com a energia e a fortaleza dos pastores, com a fidelidade e a coragem dos mártires”.

O Papa também comentou como, na passagem do Evangelho lida momentos antes (Mc 10, 32-45), Jesus Se mostra como um servo, um exemplo a ser seguido. Dessa forma, o Pontífice ressalta a doação de si mesmo no serviço a Deus e aos irmãos, o que, no entanto, está em contradição com os valores do poder e da glória exaltados no mundo.

Esse exemplo de Jesus, que veio para servir e não para ser servido, é, para o Papa, uma grande luz no Consistório em andamento. O Pontífice acredita que esta mensagem de Cristo é um convite, um legado e um encorajamento, em especial para os novos cardeais.

Cardeal Dom João Braz de Aviz
Os títulos cardinalícios concedidos aos novos cardeais são igrejas da diocese de Roma cujo nome e propriedade estão ligados a um cardeal no momento da sua criação. Entre os nomeados pelo Papa Bento XVI, está o prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada, Dom João Braz de Aviz. A ele foi concedido o título da igreja Santa Helena Prenestina, localizada próxima ao Vaticano.

Bento XVI dá início a Quaresma e explica o que são as cinzas

Arquivo
'A cinza é um daqueles sinais materiais que levam o cosmo para dentro da Liturgia', explicou o Pontífice
O Papa Bento XVI presidiu, nesta Quarta-feira de Cinzas, 22, ocasião que marca o início da Quaresma, a celebração da Santa Missa na Basílica de Santa Sabina, em Roma.

No início de sua homilia, o Santo Padre fez uma breve reflexão sobre o significado das cinzas, um elemento da natureza que se torna um símbolo sagrado importante quando inserido no contexto da Liturgia. Ele explicou que as cinzas são um sinal ligado à oração e à santificação do Povo cristão.


O Papa lembrou ainda uma passagem do livro de Gênesis (Gen 3,19): “Recorda-te que és pó, e em pó te hás de tornar". Esta passagem, segundo o Pontífice, mostra o juízo pronunciado por Deus após o pecado original: “Deus amaldiçoa a serpente, que fez cair no pecado o homem e a mulher; depois pune a mulher anunciando-lhe as dores do parto e uma relação desigual com o marido; por fim, pune o homem, anuncia-lhe a fadiga no trabalhar e amaldiçoa o solo”, explicou.

No entanto, Bento XVI ressaltou que, na punição, identifica-se uma boa intenção de Deus. Ao dizer ao homem “Tu és pó e pó voltarás a ser!”, a intenção é também anunciar o caminho da salvação, que passará mediante a terra. Nesse sentido, o Papa explicou que a palavra de Gênesis é retomada na Quarta-feira de cinzas “como convite à penitência, à humildade, a dar-se conta da própria condição mortal, mas não para cair no desespero, mas para acolher, justamente nessa nossa mortalidade, a impensável proximidade de Deus”.

Arquidiocese de Natal prepara posse do novo Arcebispo Dom Jaime Vieira Rocha

Dom Jaime Vieira Rocha será empossado como o sexto Arcebispo da Arquidiocese de Natal, domingo, dia 26, às 9 horas, na Catedral Metropolitana. Antes, às 8h30, Dom Jaime será acolhido pelo clero, autoridades e fiéis em geral, em frente à Catedral. A celebração deverá contar com a presença dos bispos do Regional Nordeste 2 e até de outros regionais da CNBB, o clero natalense e de outras dioceses, como Caicó, onde Dom Jaime foi bispo e, especialmente, de Campina Grande (PB).
Dom Jaime sucederá Dom Matias Patrício de Macêdo, que governou a Arquidiocese de Natal por oito anos. Natural de Tangará (RN), Dom Jaime nasceu em 30 de março de 1947. Cursou Filosofia e Teologia, na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo (SP); Ciências Sociais, na UFRN; e atualização para formadores de seminários, em Roma.
Ordenou-se padre em 01 de fevereiro de 1975, em Natal. Foi nomeado bispo de Caicó, em 29 de novembro 1995. A ordenação episcopal aconteceu em 6 de janeiro de 1996, na Basílica de São Pedro, em Roma, pelo Papa João Paulo II. O lema episcopal escolhido por ele é: “Scio cui credidi”, que significa: “Sei em quem acreditei”.
Foi Bispo de Caicó, de 1996 a 2005; e Bispo de Campina Grande, de 2005 a 2011; de 2007 a 2008, acumulou o cargo de Administrador Apostólico de Guarabira-PB. Em 21 de dezembro de 2011, o Papa Bento XVI o nomeou Arcebispo de Natal.
Atualmente, Dom Jaime é o Bispo Referencial da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, no Regional Nordeste 2; e, em nível nacional, é membro da Comissão Episcopal para a Amazônia.

21 de fevereiro de 2012

Ao servirmos ao próximo encontramos a verdadeira alegria

No longo processo de sua formação, os discípulos foram sendo instruídos no modo de ser característico de quem aderiu ao Reino de Deus. Jesus ensinou-os a serem solidários, a cultivar a união fraterna, a estarem sempre prontos para servir. Não foram educados com critérios humanos de superioridade ou inferioridade, pois entre eles deveria reinar a igualdade.

As lições do Mestre nem sempre encontraram corações abertos para acolhê-las. Os discípulos mostravam-se reticentes em abrir mão de sua mentalidade. Daí, a preocupação em saber quem, dentre eles, seria o maior, ou seja, quem teria autoridade sobre os outros, quem seria o mais importante objeto da reverência e do respeito dos demais. Tudo ao inverso do que lhes fora ensinado pelo Senhor Jesus!

E então, Jesus resume, numa frase, um princípio de ação que deveria nortear a vida do discípulo: “Quem quiser ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos”. Esta era Sua pauta de ação. Ele se apresentava como Servo. E Sua vida definia-se como serviço a todos, sem distinção.

Cristo nunca esteve em busca de grandezas, muito menos reduziu os discípulos à condição de escravos Seus. Não se preocupou em granjear a estima e a reverência alheias, a qualquer custo. Simplesmente seguiu o Seu caminho de servidor, esforçando-se por satisfazer as carências e os sofrimentos humanos. Apresentou-se como exemplo a ser imitado!

Vivemos dias de muita insegurança e decepções com respeito ao comportamento das pessoas. É muito comum, hoje – talvez muitos influenciados pelos meios de comunicação social em geral – a vontade incontestável de crescer socialmente, de “subir na vida”, mas não no sentido espiritual e sim material, para se tornar “celebridade”.

A busca de glória, fama, cargo. Tudo isso, porém, só se pode satisfazer plenamente quando for estruturado na sua raiz, pelo que é bom, pelo que é honesto, alicerçado em Deus.

Você que busca a glória humana, saiba que a celebridade social é muito falsa, fingida e cheia de interesses anexos que vão frustrando aqueles que a alcançam e alcançaram. Até porque num “piscar de olhos” se acaba e a pessoa se sente completamente só e ignorada por aqueles que a aplaudiam enquanto lhes interessava.

Nesse trecho do Evangelho de Marcos, Jesus adverte os apóstolos e lhes diz: “Se algum de vocês quer ser o maior, seja o menor, seja o último, seja aquele  que serve.” Quando nos atemos às palavras de Jesus e procuramos segui-las , colocando-as em prática na nossa vida, descobrimos  que servir é melhor do que ser servido.

Quando damos um presente como sinal de grande amizade sentimo-nos plenamente realizados só em sentir a alegria e contentamento de quem o recebeu. Ele será, certamente, algo que nunca nos deixará esquecidos por aquele amigo ou por aquela família.

A doação sincera – seja ela material ou espiritual – produz em nós uma alegria inigualável, fruto da presença do nosso Deus, que nos criou, principalmente, para amarmos a todos como Ele nos ama.

A realização pessoal verdadeira não é aquela que faz das pessoas celebridades sociais com um tempo muito curto de glória, mas sim é aquela que nos realiza como verdadeiros seres humanos, criados à imagem e semelhança de Deus.

Os apóstolos tornaram-se verdadeiras “celebridades” para as coisas de Deus. Todos simples, sem estudos e preparo, foram chamados por Jesus e capacitados para a missão de divulgar a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Eles são e serão até o fim dos tempos as verdadeiras “celebridades”: simples, sem arrogâncias e nunca esquecidas.

Somos também chamados a ser “celebridades”, desde que na humildade, simplicidade e sem aspiração de grandezas. Celebridades do bem!

Peçamos ao Pai celeste que tire do nosso coração os ideais mundanos de glória e nos coloquemos no verdadeiro caminho para sermos glorificados por Ele, fazendo-nos servos de todos.

O inimigo quer que você seja impuro como ele

Há um trono em seu coração, e você o dá a quem quiser. Ou dá esse trono a Jesus, Rei e Senhor, que quer entrar humilde, simples, pobre, com amor, perdão, misericórdia em seu coração e fazê-lo semelhante ao d'Ele ou continua deixando que Lúcifer, o usurpador, o cumule de orgulho, soberba, autossuficiência, riqueza, poder, glória, vícios…

Lúcifer não o quer simples, humilde, pobre; pelo contrário, quer fazê-lo à semelhança dele. Quer seu coração como o dele: autoritário, impuro, maldoso, sensual. Quer tornar você ganancioso como ele.

A quem você dá lugar? Não adianta responder apressadamente: "Pra Jesus, pra Jesus!" Tem de ser uma coisa concreta! Só existem duas opções: um Rei verdadeiro, que é Jesus, e um rei usurpador, que é Lúcifer, o príncipe deste mundo. Ambos estão querendo assentar-se no trono do seu coração. E a verdade é esta: quem cede o trono a um ou a outro somos nós.

Congregação celebra 10 anos da canonização de Madre Paulina

No último domingo, a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição celebrou os 10 anos de canonização de Santa Paulina.

 Nascida no dia 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, Trento, norte da Itália recebeu o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Imigrou para o Brasil, com 9 anos de idade com seus pais, irmãos e outras famílias da região Trentina, em 1875, estabelecendo-se na localidade de Vígolo - Nova Trento - Santa Catarina.

 Em 1887 faleceu sua mãe e Amábile cuidou da família até o pai contrair novo casamento. Desde pequena ajudava na Paróquia de Nova Trento, especificamente na Capela de Vígolo, como paroquiana engajada na vida pastoral e social. Com um grupo de jovens ajudou na compra da imagem de Nossa Senhora de Lourdes, que é conservada na gruta do Santuário.

 Aos 12 de julho de 1890 com sua amiga, Virginia Rosa Nicolodi, deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuidando de Lúcia Angela Viviani, portadora de câncer, em fase terminal, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após a morte da enferma, em 1891, uniu-se a ela a segunda irmã Teresa Anna Maule.

 Em 1894 o trio fundacional da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, transferiu-se para a cidade de Nova Trento. Receberam em doação o terreno e a casa de madeira dos generosos benfeitores: João Valle e Francisco Sgrott.

 Em 1903, Santa Paulina foi eleita, pelas Irmãs, Superiora Geral, por toda a vida. Nesse mesmo ano, deixou Nova Trento para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, no Ipiranga, em São Paulo - SP.

 Em 1909 a Congregação cresceu nos Estados de Santa Catarina e São Paulo. As Irmãs assumiram a missão evangelizadora na educação, na catequese, no cuidado às pessoas idosas, doentes e crianças órfãs. Nesse mesmo ano, Santa Paulina foi deposta do cargo de Superiora Geral pela autoridade eclesiástica e enviada para Bragança Paulista a fim de cuidar de asilados.

 Em 1918, Santa Paulina foi chamada a viver na Casa Geral onde testemunhou uma vida de santidade e ajudou na elaboração da História da Congregação e no resgate do Carisma fundante. Acompanha e abençoa as Irmãs que partem em missão para novas fundações. Alegra-se com as que são enviadas aos povos indígenas em Mato Grosso, em 1934 e com o Decreto de Louvor dado pelo Papa Pio XI em 1933 à Congregação.

 Santa Paulina morreu aos 77 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade; pois viveu em grau heróico as virtudes de fé, esperança e caridade.

Horários de Missas nesta Quarta-feira de Cinzas em nossa Paróquia

CATEDRAL DE SANT'ANA:
6h30, 8h30 e 19h


IGREJA DE SANTA MARTA DE BETÂNIA
 6h30 e 17h.


COMUNIDADE CARLINDO DANTAS
 17h - Celebração da Palavra e distribuição de cinzas

Quarta-feira de Cinzas

A Quarta-feira de Cinzas na Igreja é um momento especial porque nos introduz precisamente no mistério quaresmal.
Uma das frases – no momentio da imposição das cinzas – serve de lembrete para nós: 'Lembra-te que do pó viestes e ao pó, hás de retornar.' A cinza quer demonstrar justamente isso; viemos do pó, viemos da cinza e voltaremos para lá, mas, precisamos estar com os nossos corações preparados, com a nossa alma preparada para Deus.
A Quarta-feira de Cinzas leva-nos a visualizar a Quaresma, exatamente para que busquemos a conversão, busquemos o Senhor. A liturgia do tempo quaresmal mostra-nos a esmola, a oração e o jejum como o princípios da Quaresma.
A própria Quarta-feira de Cinzas nos coloca dentro do mistério. É um tempo de muita conversão, de muita oração, de arrependimento, um tempo de voltarmos para Deus.
Eu gosto muito de um texto do livro das Crônicas que diz: “Se meu povo, sobre o qual foi invocado o meu nome, se humilhar, se procurar minha face para orar, se renunciar ao seu mau procedimento, escutarei do alto dos céus e sanarei sua terra” (II Cr 7, 14).
A Quaresma é tempo conversão, tempo de silêncio, de penitência, de jejum e de oração.
Eu, pergunto para Deus: “Senhor, que queres que eu faça”? - mesma pergunta de São Francisco diante do crucifixo. Mas, geralmente, a minha penitência é ofertar algo de que eu gosto muito para Deus neste tempo quaresmal. Você, que fuma, por exemplo, deixe de fazê-lo na Quaresma. Tenho certeza de que após esse tempo quaresmal Deus o libertará do vício do cigarro. Você, que bebe, não beba, permitindo que o próprio Deus o leve à conversão pela penitência que você está fazendo. Talvez você precise fazer penitência da língua, da fofoca. Escolha uma coisa concreta e não algo que, de tão abstrato, não vai levá-lo a nada. Faça penitência de novela, você que as assiste. Tem de ser algo que o leve à conversão.
O Espírito Santo o levará à penitência que você precisa fazer nesta Quaresma

Tempo Liturgico da Quaresma

A quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja marca para nos preparar para a grande festa da Páscoa. É tempo para nos arrepender dos nossos pecados e de mudar algo de nós para sermos melhores e poder viver mais próximos de Cristo.

A Quaresma dura 40 dias; começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos. Ao longo deste tempo, sobretudo na liturgia do domingo, fazemos um esfoço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que devemos viver como filhos de Deus.

A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência. É um tempo de reflexão, de penitência, de conversão espiritual; tempo e preparação para o mistério pascal.

Na Quaresma, Cristo nos convida a mudar de vida. A Igreja nos convida a viver a Quaresma como um caminho a Jesus Cristo, escutando a Palavra de Deus, orando, compartilhando com o próximo e praticando boas obras. Nos convida a viver uma série de atitudes cristãs que nos ajudam a parecer mais com Jesus Cristo, já que por ação do pecado, nos afastamos mais de Deus.

Por isso, a Quaresma é o tempo do perdão e da reconciliação fraterna. Cada dia, durante a vida, devemos retirar de nossos corações o ódio, o rancor, a inveja, os zelos que se opõem a nosso amor a Deus e aos irmãos. Na Quaresma, aprendemos a conhecer e apreciar a Cruz de Jesus. Com isto aprendemos também a tomar nossa cruz com alegria para alcançar a glória da ressurreição.

40 dias

A duração da Quaresma está baseada no símbolo do número quarenta na Bíblia. Nesta, é falada dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias e Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou o exílio dos judeus no Egito.

Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material, seguido de zeros significa o tempo de nossa vida na terra, seguido de provações e dificuldades.

A prática da Quaresma data do século IV, quando se dá a tendência a constituí-la em tempo de penitência e de renovação para toda a Igreja, com a prática do jejum e da abstinência. Conservada com bastante vigor, ao menos em um princípio, nas Igrejas do oriente, a prática penitencial da Quaresma tem sido cada vez mais abrandada no ocidente, mas deve-se observar um espírito penitencial e de conversão.

Campanha da Fraternidade sobre saúde pública será aberta na Quarta-feira de Cinzas


O lançamento Oficial da Campanha da Fraternidade 2012 será feito na sede da CNBB em Brasília, nesta quarta-feira, 22 (Quarta-feira de Cinzas), às 14h.

Esta 49ª edição destaca a saúde pública e suas variantes, com o tema “Fraternidade e Saúde Pública”, e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra” (cf. Eclo 38,8).

Segundo a CNBB, a CF de 2012 refletirá o cenário da saúde no Brasil, conscientizando o Governo da precariedade dos hospitais e mobilizando a sociedade civil para reivindicar melhorias.

O ministro da saúde, Alexandre Padilha, agentes da pastoral da saúde e profissionais da saúde estarão presentes no lançamento que será feito pelo secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner.

Na quarta-feira, será apresentado um vídeo breve sobre a Campanha e ainda a prestação de contas da Campanha da Fraternidade de 2011 mostrando onde foram aplicados os recursos recolhidos.

“Nós pedimos que os projetos fomentem ações transformadoras segundo o tema da Campanha. Neste ano, queremos dar voz ao povo que tem tido muita dificuldade no atendimento na saúde pública”, explica o secretário-executivo da CF, padre Luis Carlos Dias.

Além de um atendimento de saúde mais humanizado e melhor atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) a Campanha deste ano quer chamar a atenção da população para a adoção de hábitos de vida mais saudáveis e ainda valorizar os agentes das pastorais da saúde que com dedicação trabalham voluntariamente.

“Esperamos que a Campanha fomente o espírito fraterno para com as pessoas doentes e idosos, pensando que o Brasil está num processo de transição demográfica onde a população está envelhecimento”, salienta o secretário.

Nas diversas dioceses do Brasil, o lançamento será feito a partir da quarta-feira até o domingo, 26. O texto de apresentação da CF 2012 e outros materiais referentes à Campanha estão disponíveis no site da CNBB

18 de fevereiro de 2012

Tenho dificuldade em ler a Bíblia! Como resolver?

Calma que é bem simples! Escolha um texto pequeno e familiar, e não tenha pressa! Lendo o texto, deixe a Palavra de Deus cair levemente em seu coração e permita-se degustá-la como um alimento interior, pois é assim mesmo que ela é. Simples, viu?

Faça assim todos os dias e você verá a fome aumentar e você se transformando aos poucos, mas profundamente. Parece que não, mas é um tremendo exercício.

Agora vamos rezar juntos! Clique no blog.cancaonova.com/ricardosa.

A alegria é uma espécie de saúde interior

Uma das explicações que podemos dar, com a ajuda desta passagem bíblica, é que a alegria é uma espécie de saúde interior, ameaçada pela doença da tristeza.

Nesta semana fiz uma experiência maravilhosa na gravação de uma matéria no Hospital Boldrini, especializado em câncer de crianças e adolescentes, na cidade de Campinas (SP). Eu estava muito sensibilizado, conheci uma mulher chamada Silvia, que havia prometido para uma criança, que tentou o suicídio duas vezes onde ela trabalhava, construir um hospital com muito verde, flores e cama para as mães dormirem. Passadas quase duas décadas, ela conseguiu construí-lo, mas, infelizmente, a criança não resistiu todo esse tempo.

Essa mulher possui muita força interior, consigo ver o padre Jonas nela. Ela me disse que depende muito da ajuda dos outros para sustentar o hospital. Fiquei muito impressionado com a força interior e o dinamismo que ela possui.

Talvez ao seu redor haja muitas tristezas, dificuldades, problemas, enfermidades e você já se programou para sofrer e chorar. Essa mulher poderia ter feito o mesmo diante das dificuldades que encontrou para construir o hospital e que enfrenta até hoje no dia a dia por aquelas crianças e adolescentes com câncer. Mas ela enfrentou as tristezas, e ao fazer isso trouxe e continua a trazer a alegria diariamente para muitas pessoas.

Se você está com muitos problemas e não sabe o que fazer, comece a resolvê-los pelas coisas simples. São Francisco era chamado de louco porque tudo considerava como seu irmão, ele se alegrava com as pequenas coisas. Muitas vezes, nós celebramos as coisas grandes, mas não fazemos o mesmo com as pequenas.

Abra os olhos e retire a tristeza e a depressão para ver a alegria nas pequenas coisas! Hoje, a minha alegria é ver que os pássaros que estavam sumidos voltaram com seus filhotes, é ver uma flor que brotou ou a horta que plantei. Alegremo-nos com coisas pequenas, como essas que citei.

Não entregue a sua alma à tristeza. Reaja! Não se aflija com as preocupações, pois a alegria do coração é a sua vida. A verdade é que a alegria é uma espécie de saúde interior, que vem de dentro e não das coisas externas. Você pode estar alegre mesmo vivendo uma dificuldade, pois a alegria não nasce das situações, ela vem de Deus. A sua alegria não virá das situações que está enfrentando; ela virá de Deus e das coisas simples.

O sinal da vitória de Cristo

A transfiguração de Jesus se encontra também em Mateus (17,1-8) e Lucas (9,28-36), mas cada um deles trabalhou, a seu modo, a narrativa dentro de seus objetivos específicos. Marcos a inseriu no início da segunda parte de seu Evangelho. A partir de 8,31 temos um novo início; daí para frente, Jesus vai dedicar a maior parte do Seu tempo ensinando aos discípulos o sentido profundo de Seu messianismo. Responde-se, assim, a pergunta fundamental de Marcos: “Quem é Jesus?”. Nesta interrogação também se responde a uma outra pergunta, não menos importante que a primeira: “Quem é o discípulo de Jesus?”. Todavia, o retrato dos discípulos é lamentável aqui.
Na primeira parte do Evangelho de Marcos, Jesus é incompreendido pelos “de fora”, acusado de blasfemar, de ser um possesso, louco e impuro. Mas os discípulos, o que pensam d’Ele? Pedro, representando todos os que pretendem se unir ao Mestre, afirma que Jesus é o Messias. Mas o Senhor proíbe, severamente, os discípulos de falar alguma coisa a respeito d’Ele. Marcos insere aqui o primeiro anúncio da Paixão. Pedro, representando mais uma vez os discípulos, torna-se “satanás”, porque pretende que o messianismo de Jesus se baseie nos moldes tradicionais.
E agora? A proposta messiânica de Jesus irá vencer? A Transfiguração responde afirmativamente que o Senhor irá vencer. Contudo, vale a pena recordar que a Transfiguração olha mais para nós do que para Jesus. Em outras palavras, nós precisamos dela mais do que Ele. Ela nos garante que, em Jesus, o projeto de Deus será vitorioso, porque é garantido pelo Pai. A Transfiguração é, portanto, o sinal da vitória de Jesus e de Seu projeto.
Jesus Cristo sobe  uma alta montanha com Pedro, Tiago e João, três dos quatro primeiros escolhidos. A cena recorda Êxodo 24, quando Moisés é convidado a subir a montanha de Deus em companhia de Aarão, Nadab, Abiú e setenta anciãos. Somente Moisés se aproximou de Deus e, ao descer do monte, contou ao povo tudo o que o Senhor lhe havia dito. A resposta do povo é uma só: “Faremos tudo o que Deus disse” (cf. Ex 24,1-3).
Marcos afirma que “as roupas de Jesus ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar”. Essa transformação aponta para a realidade da ressurreição de Jesus. Ninguém, nem mesmo a morte, poderá deter o projeto do Reino, pois o Mestre vai ressuscitar depois de três dias.
Moisés e Elias conversam com Jesus. Eles representam, respectivamente, a lei e os profetas, isto é, todo o Antigo Testamento. Moisés é o líder da libertação do Egito. O comparecimento deles vem dar testemunho de Jesus, o Libertador definitivo, prometido e prefigurado nos líderes do passado. Elias é o restaurador do Javismo no Reino do Norte, no tempo do rei Acab; ele é o profeta que libertou o povo da idolatria que gera opressão. O Antigo Testamento testemunha que Jesus veio para nos libertar mediante a entrega total de Sua vida.
Nuvem, esplendor, personagens e, sobretudo, a voz que sai da nuvem são modos de indicar a presença de Deus no acontecimento. O próprio Pai garante que Jesus é Seu Filho amado, a quem é preciso dar adesão. Nesse versículo, temos um dos pontos altos do Evangelho de Marcos. Desde o início, afirma-se que Jesus é Filho de Deus (1,1) e, ao ser batizado, o Pai diz: “Tu és o meu Filho amado, em ti encontro o meu agrado” (1,11). O termo “filho” recorda o Salmo 2,7, no qual um rei é declarado filho de Deus. Jesus é esse Rei, mas Seu messianismo passa pela entrega da vida.
Pedro representa todos nós quando pretendemos viver a alegria da ressurreição sem passar pela entrega e pela morte. O julgamento que Marcos faz de Pedro e de todos os seguidores de Jesus é muito severo: “Ele não sabia o que dizer, pois estavam todos com muito medo”. No fim de tudo, os discípulos se perguntam o que queria dizer “ressuscitar dos mortos”. O tema da ignorância dos discípulos é muito forte no Evangelho de Marcos. É impossível saber quem é Jesus sem ir com Ele até a cruz, sem passar pela morte, sem voltar à Galileia para anunciar, por meio de uma prática libertadora, que o Mestre está vivo.
Pedro – e todos nós com ele – sofremos de ignorância crônica sobre quem é Jesus. Por isso “escutar o que Ele diz” significa ir com Ele até o fim. Mas não nos assustemos, pois é preciso que com Marcos confessemos que “Jesus é o Filho de Deus” e O sigamos. E, assim como os discípulos viram Moisés e Elias falando com Jesus, também nós O veremos cheio de esplendor e glória. Ele é a única autoridade credenciada pelo Pai e está conosco para sempre.

O que Deus tem feito em sua vida?

Hoje, o mundo necessita ouvir fatos a respeito de Deus para mudar a própria mentalidade. O Senhor precisa que haja pelo menos um punhadinho, ao menos um grão de fermento, testemunhando os fatos d'Ele. Deus Pai quer que você seja a testemunha d'Ele, que se apresente e fale em favor d'Ele.

Contudo, só pode testemunhar quem realmente tem fatos e pode contar o que o Senhor faz em sua vida. Você pode apresentar o que Deus fez por você, a transformação que Ele está operando em sua vida. Os grandes feitos do Senhor em você e a partir de você. O que Ele fez com as pessoas que vivem com você, na sua casa, na sua família, no seu grupo entre os seus colegas, em seu (sua) namorado (a), noivo (a)... Você realmente pode testemunhar tudo o que o Senhor fez em sua vida.

Esta é uma maneira fácil, objetiva e comum, de ser um evangelizador. Não há necessidade de um púlpito e de microfone para evangelizar, basta contar aos íntimos o que Deus tem feito em sua vida e em sua família: a droga que você deixou; o adultério que abandonou; o desejo que agora você tem de rezar; a força para vencer a bebida; a superação do ódio que guardava no coração...

O Todo-poderoso necessita de testemunhas. E os homens precisam ouvir os fatos levados a efeito por Ele no mundo. Não para que Deus seja defendido, mas para que os homens se convençam e venham também para o Deus vivo e verdadeiro.

Horários de Missa neste Final de Semana de carnaval

Sábado: 19h - Igreja de Santa Marta.
Domingo: 6h30 e 8h30 - Catedral de Sant'Ana
Domingo: 19h - Igreja de Santa Marta.

13 de fevereiro de 2012

Símbolos sagrados permanecerão dois dias em Caicó

1825
A previsão da chegada dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude à Caicó é para as 7h30 desta segunda-feira (13). Após visita Currais Novos, Acari e Jardim do Seridó a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora serão acolhidos na Fundação Belo Amor, com palavras do bispo dom Manuel Delson, e testemunho de pessoas que se recuperaram das drogas, através do trabalho realizado na fundação.

Durante o dia os símbolos visitarão entidades que trabalharam com crianças, adolescentes e adultos, como constam na programação oficial: 9 horas visita ao CEDUC; 9h40 visita as Aldeias Infantis SOS; 11 horas missa na Igreja de Santo Estevão Diácono, no bairro Castelo Branco; 15 horas visita ao mosteiro das Clarissas, e as 19 horas missa na Praça da Catedral de Santana.

Após a missa, a cruz segue para a Paróquia de São José, para a vigília até às 6 horas da manhã da terça-feira (14). As 7h30 os símbolos visitarão a Favela Frei Damião; as 8h15 visita a Paróquia de Santa Cruz, no bairro Barra Nova; às 9 horas visita a Paróquia de São Francisco; às 10 horas visita os presos da Penitenciária Estadual do Seridó e às 11 horas visita a paróquia de Nossa Senhora de Fátima, onde permanece até as 14 horas, até serem enviados para a cidade de Jucurutu, e entregues a Diocese de Mossoró.

11 de fevereiro de 2012

Mulher objeto não! Mulher templo do Espírito Santo!

“Acaso ignorais que vosso corpo é templo do Espírito Santo que mora em vós e que recebestes de Deus? Ignorais que não pertenceis a vós mesmos?” 1Cor 6,19
Este versículo faz parte da passagem bíblica: 1Cor 6,12-20 que fala ao ser humano no geral. Entretanto, hoje falaremos para as mulheres. Se você homem quiser ler, seja bem vindo, afinal o relacionamento é feito pelos dois sexos criados por Deus: masculino e feminino, homem e mulher. Não existe outro sexo.
É triste ver uma sociedade em desordem política, econômica e social. Quando a nação se encontra num caos assim, a impressão que se tem é que este cenário está desprotegido, levando-nos a pensar que não tem mais jeito. Outra realidade é preocupante: a existência de uma “civilização de coisas” e não de pessoas, voltada para o material e para o desejo. A sexualidade humana vem  sendo apresentada de maneira descartável, onde a mídia nos induz a um conceito contrário ao ensinamento de Deus, incentivando através de campanhas “o sexo seguro e relações livres”, nos dizendo: use camisinha e faça sexo com quem quiser, mas proteja-se.
Por isso hoje escrevo diretamente para as mulheres!
É hora das mulheres tomarem posse deste bem que é a sexualidade; protegendo o que é próprio do sexo feminino. Proteger a sexualidade é uma atitude essencial nos dias de hoje. É preciso ter coragem para “nadar contra a correnteza”, utilizando da liberdade que Deus nos concedeu.
Você, mulher, é livre para fazer as suas escolhas diante daquilo que a sociedade apresenta como modismo, evolução. Essa mesma sociedade afirma que conhecer alguém significa ficar, beijar e transar; pois o que vale é curtir o momento e agir assim sem discriminação é normal, “é outra época!”, “uma nova mentalidade!”.
Viver assim é o normal?  Não.
Tudo isso em resumo é um incentivo ao sexo sem compromisso. Estamos vivendo um tempo de caos moral que abala a família, a sexualidade comparada a um produto, do mesmo modo que se troca de celular, o incentivo é trocar de parceiros.
É isso que os pais querem para os filhos? Também não.
Em meio a essa bagunça Deus nos apresenta a castidade!
Como conseguir viver esta castidade?
Primeiro passo: é preciso uma retomada de valores sobre a maneira de se vestir : desde as peças intimas ao traje de gala, passando pelas roupas para trabalho, estudo, esporte, piscina, praia e balada. É a primeira mudança: de dentro para fora, o exterior reflete o interior.
Mulher, você não pode ser vista como objeto sedutor, símbolo sexual. É hora de ser símbolo educador, sinal de ternura, delicadeza, carinhosa, forte e materna. Você não pode ser comparada a um “copinho descartável”: usada, amassada e jogada fora. Ninguém precisa se sentir assim, ninguém quer se sentir assim.
“De fato, fostes comprados, e por preço muito alto! Então, glorificai a Deus no vosso corpo” 1 Cor 6,20
Quando um não quer dois não fazem! Estamos desafiando você mulher a retomar a verdadeira beleza que é a sexualidade.
É urgente que se tome posse deste bem. Decidindo-se viver conforme a orientação de Deus que a Igreja propõe!
Restando ao homem respeitar a mulher sobre a sua decisão de viver a vida sexual somente no sacramento do matrimônio, pois quem ama espera. Aí acontecerá o respeito para com a criação que é o “corpo humano”.
Mulher, você é templo do Espírito Santo!

Tem Jeito!

Hoje é dia de Nossa Senhora de Lourdes

Foi no ano de 1858 que a Virgem Santíssima apareceu, nas cercanias de Lourdes, França, na gruta Massabielle, a uma jovem chamada Santa Marie-Bernard Soubirous ou Santa Bernadete. Essa santa deixou por escrito um testemunho que entrou para o ofício das leituras do dia de hoje.

“Certo dia, fui com duas meninas às margens do Rio Gave buscar lenha. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo com uma faixa azul celeste na cintura e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia com ela. Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias. Durante quinze dias lá voltei e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, vária vezes, que dissesse aos sacerdotes para construir, ali, uma capela. Ela mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores. Muitas e muitas vezes perguntei-lhe quem era, mas ela apenas sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição”.

Maria, a intercessora, modelo da Igreja, imaculada, concebida sem pecado, e, em virtude dos méritos de Cristo Jesus, Nossa Senhora, nessa aparição, pediu o essencial para a nossa felicidade: a conversão para os pecadores. Ela pediu que rezássemos pela conversão deles com oração, conversão, penitência.

Isso aconteceu após 4 anos da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição. Deus quis e Sua Providência Santíssima também demonstrou, dessa forma, a infalibilidade da Igreja. Que chancela do céu essa aparição da Virgem Maria em Lourdes. E os sinais, os milagres que aconteceram e continuam a acontecer naquele local.

Lá, onde as multidões afluem, o clero e vários Papas lá estiveram. Agora, temos a graça de ter o Papa Bento XVI para nos alertar sobre este chamado.

Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!

Eucaristia, alimento da Verdade para nós

Deus Pai, na Sua infinita bondade, quis nos restituir a humanidade dando-nos o Seu Filho Jesus Cristo, Nosso Senhor, o Pão Vivo descido do Céu, que, a cada Eucaristia, nos alimenta e nos dá novo alento e perdão.
Jesus partiu o pão. “Distribuiu-o e deu-o aos pobres”. Partiu-o por amor.
No “Sacramento do Altar”, o Senhor vem ao encontro do homem, criado à imagem e semelhança de Deus (cf. Gn 1,27), fazendo-se seu companheiro de viagem. Com efeito, neste Sacramento, Jesus torna-se alimento para o homem, faminto de verdade e de liberdade. Uma vez que só “a Verdade pode nos tornar verdadeiramente livres” (cf. Jo 8,36), Cristo se faz alimento de Verdade para nós.
Com agudo conhecimento da realidade humana, Santo Agostinho pôs em evidência como o homem se move espontaneamente – e não constrangido – quando encontra algo que o atrai e nele suscita desejo. Perguntando-se ele, uma vez, sobre o que poderia em última análise mover o homem no seu íntimo, o santo bispo exclama: “Que pode a alma desejar mais ardentemente do que a Verdade?”
De fato, todo o homem traz dentro de si o desejo insuprimível da Verdade última e definitiva. Por isso, o Senhor Jesus “Caminho, Verdade e Vida” (cf. Jo 14,6), dirige-se ao coração do homem, que se sente peregrino e sedento, ao coração que suspira pela fonte da vida, ao coração mendigo da Verdade.
Com efeito, Jesus Cristo é a Verdade feito pessoa, que atrai a Si o mundo inteiro. Jesus é a “estrela polar” da liberdade humana: esta, sem Ele, perde a sua orientação, porque, sem o conhecimento da Verdade, a liberdade desvirtua-se, isola-se e reduz-se a um estéril arbítrio. Com Ele, a liberdade volta a encontrar-se a si mesma.
No Sacramento da Eucaristia, Jesus mostra-nos de modo particular a verdade do amor, que é a própria essência de Deus. Esta é a verdade evangélica que interessa a todo o homem e ao homem todo. Por isso a Igreja, que encontra na Eucaristia o seu centro vital, esforça-se constantemente por anunciar a todos, em tempo propício e fora dele (cf. II Tm 4,2), que Deus é amor. Exatamente porque Cristo se fez alimento da Verdade para nós, a Igreja dirige-se ao homem convidando-o a acolher livremente o dom de Deus.
Bom Jesus, ainda hoje – se bem que tenhas partido o pão para nós, pobres pedintes – continuamos com fome. Parte, pois, a cada dia esse pão para aqueles que têm fome. É que hoje e todos os dias recolhemos algumas migalhas, e a cada dia precisamos novamente do nosso pão cotidiano. “Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia” (Lc 11,3). Se o Senhor não o der a nós, quem o dará? Na nossa privação, na nossa carência, não há ninguém para nos partir o pão, ninguém para nos alimentar, ninguém para nos refazer, ninguém senão o Senhor, nosso Deus. Em todo o consolo que nos manda, recolhemos as migalhas desse pão que parte para nós e saboreamos “como é doce a Sua misericórdia”.

Deus nos preparou o Céu

"Enviarei um anjo adiante de ti para te guardar no caminho e te fazer entrar no lugar que eu preparei. Presta-lhe atenção e ouve a sua voz. Não deves contrariá-lo. Ele não suportaria a vossa revolta, pois nele está o meu nome. Se ouvires a sua voz e fizeres o que eu digo, serei o inimigo dos teus inimigos e o adversário dos teus adversários". (Ex 23,20-22)

É Deus quem fala: “Enviarei um anjo adiante a ti para te guardar no caminho e te fazer entrar no lugar que eu preparei”. Não nos resta nenhuma dúvida: Deus nos preparou o Céu. O caminho, então, não é uma estrada para o sucesso. É muito mais! O anjo está ao nosso lado para nos proteger, amparar e nos conduzir para o lugar que o Senhor preparou, e este lugar é o Céu; é o próprio Deus.

Seu anjo sabe de todas essas dificuldades pelas quais você passa, conhece todas as tentações que você enfrenta; por isso, ele está aí; porque você precisa dele. Quando Deus Pai diz: “Presta-lhe atenção e ouve a sua voz. Não deves contrariá-lo. Ele não suportaria a vossa revolta, pois nele está o Meu nome”, quer dizer que a essência do próprio Deus está em seu anjo da guarda. O que Deus é e o que Ele quer para você está nesse companheiro colocado a seu lado, portanto: “se ouvires a sua voz e fizeres o que eu digo, serei o inimigo dos teus inimigos e o adversário dos teus adversários”. Ele sempre estará com você e o conduzirá.

Programação da visita da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora

A Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), chegaram na tarde desta sexta-feira (10) no Rio Grande do Norte, e esta vindo para o seridó.
Veja a Programação completa:
*12 DE FEVEREIRO DE 2012: DOMINGO
CHEGADA DA CRUZ NA CIDADE DE CURRAIS NOVOS: ENTREGUE PELA ARQUIDIOCESE DE NATAL;
- Horário: 15h – Grande acolhida na entrada da cidade com Trio Elétrico e Ministério de música;
- 17h – Missa
19h – Bote Fé em Currais Novos: Dj Ângelus e Show com o Ministério Missionário Shalom;
Logo após o show, vigília até às 5h da manhã e saída às 5h da manhã do dia 13/02/2012 para CAICÒ;
*13 DE FEVEREIRO DE 2012: SEGUNDA-FEIRA
SAÍDA DE CURRAIS NOVOS ÀS 5H DA MANHÃ;
- Horário: 05h40min às 06h em Acari com grande acolhida na entrada da cidade, parando na cidade e acolhida da palavra, em seguida segue viagem para Jardim do Seridó;
- Das 6h30 às 6h50 a Cruz permanecerá em Jardim do Seridó com uma grande acolhida da Juventude e logo após segue para a cidade de Caicó;
CAICÓ – 07H30 COM A SEGUINTE PROGRAMAÇÃO:
-Grande acolhida na FAZENDA BELO AMOR (Dá acesso de acordo com a necessidade do evento);
- Palavra de Dom Delson;
- Animação;
- Testemunho de alguém que conseguiu recuperar-se das drogas através da Fazenda Belo Amor;
- Pronunciamento sobre o tema focando a realidade dos internos;
- TEMA QUE SERÁ ABORDADO: CHEGA DE VIOLÊNCIA E EXTERMÍNIO DE JOVENS
- 9H: CEDUC;
- Milena dos Santos Gomes: Coordenadora;
- Dará acesso a entrada de 20 pessoas;
- Animação;
- Testemunho de algum jovem que passou pelo CEDUC e passou por um processo de superação;
- Pronunciamento sobre o tema focando as realidades locais;
- 09H40: VISITA AS ALDEIAS INFANTIS SOS
- Francisco de Assis Santiago Júnior: Diretor;
- Dará acesso de acordo com a necessidade do evento;
- Animação;
- Testemunho de alguém que já morou nas aldeias;
- Pronunciamento sobre o tema focando a realidade familiar;
- 11H: IDA PARA A PARÓQUIA SANTO ESTEVÃO DIÁCONO COM A MISSA AO MEIO-DIA;
- 15H : MOSTEIRO DAS CLARISSAS;
- VIA SACRA;
- 18h – Saída para a CATEDRAL COM MISSA ÀS 19H;
- Após a missa, a cruz SEGUE PARA A PARÓQUIA DE SÃO JOSÉ em Caicó para VIGÍLIA até às 6h da manhã com todas as paróquias do zonal I;
- Tema que será abordado: Chega de violência e extermínio de jovens;
*14 DE FEVEREIRO DE 2012: TERÇA-FEIRA
- 7H30: FAVELA FREI DAMIÃO;
- Animação e Testemunho de alguém que conseguiu superar as dificuldades;
- Pronunciamento sobre o tema focando as realidades locais;
- 8H15 : PARÓQUIA DE SANTA CRUZ;
- Animação;
- Testemunho de alguém que conseguiu superar as dificuldades;
- Pronunciamento sobre o tema focando as realidades locais;
- 9H: VISITA A PARÓQUIA DE SÃO FRANCISCO
- Animação;
- Testemunho;
- Pronunciamento sobre o tema focando as realidades locais;
- 10h – PENITENCIÁRIA;
- Veruska Saraiva;
- Dará acesso de acordo com a necessidade do evento;
- Animação;
- Testemunho de um ex-presidiário que também passou por um processo de superação;
- Pronunciamento sobre o tema focando as expectativas de vida;
- 11H – VISITA A PARÓQUIA DE FÁTIMA
- Animação;
- Testemunho de alguém que conseguiu superar as dificuldades;
- Pronunciamento sobre o tema focando as realidades locais;
- Permanecendo na Paróquia de Fátima até às 14h: ENCERRAMENTO com a Palavra de agradecimento do Bispo Diocesano e Bênção;
- Grande mobilização para deslocamento da Cruz;
-JUCURUTU – ÁS 15H30
-Grande acolhida na entrada da cidade;
-Parada dentro da cidade;
- Palavra de acolhida e logo após segue viagem para ASSÚ;
-15h50: PROSSEGUE VIAGEM PARA ENTREGA DA CRUZ A DIOCESE DE MOSSORÓ NA CIDADE DE ASSÚ.

8 de fevereiro de 2012

Jesus, arranque de nós o coração de pedra

No Evangelho de hoje, Marcos nos mostra que o processo de contaminação pela impureza era uma questão grave, que ultrapassava toda a imaginação dos escribas e fariseus. Eles temiam ficar impuros pelo contato físico com coisas e pessoas. Dessa forma, conduzidos por um pensamento tão equivocado, não percebiam os verdadeiros agentes da contaminação.
Era urgente que Jesus lhes apontasse em que consistiam os elementos contaminadores e onde estes estavam. Segundo nos ensina o Messias, o que contamina o homem não está fora dele, mas sim no mais íntimo de seu coração. Infelizmente, não é fácil se precaver quando não se tem um coração puro. Daí provêm as impurezas que incapacitam o ser humano para um relacionamento adequado com Deus.
É relativamente fácil segregar-se das coisas e pessoas tidas como “transmissoras da impureza”. Por outro lado, é extremamente difícil manter a devida distância do que sai da pessoa e tem o poder de contaminá-la. Vigilância e discernimento são duas atitudes imprescindíveis. Sem elas, a hipocrisia apodera-se da ação humana. Não raro, a pessoa fiel às regras de purificação acaba sendo a mesma que nutre maus pensamentos contra o próximo.
O discípulo do Reino de Deus previne-se contra esta falta de autenticidade. Dele se exige, em primeiro lugar, a purificação das motivações de sua ação. Seu agir deve brotar de um coração puro, sem dolo nem “má fé”; e buscar unicamente o bem do próximo. Essa é a pureza requerida por Deus. A outra se reduz à mera questão de higiene, sem a menor relevância.
Portanto, somente somos verdadeiros discípulos quando trazemos e nutrimos no coração uma experiência inspirada nos sentimentos do coração de Deus. A interioridade é, na verdade, a força sustentadora da autêntica experiência de fé, do culto a Deus e da sinceridade no relacionamento com os outros. Jesus pede dos Seus discípulos esta construção e esta conquista. O “de fora” se sustenta autenticamente a partir do que está no fundo do coração. Manter as aparências e enganar é hipocrisia.
Cristo recorda – em linguagem bem direta – que o que sai do interior é que é impuro: as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho, falta de juízo. E conclui: “Todas estas coisas más saem de dentro e são elas que tornam impuro o homem”.
“A mais longa jornada é a jornada interior”, escreveu Dag Hammerskjold. Como isso é verdade! Jesus entendeu as condições do coração humano. O que, em nosso interior, pode realmente nos fazer necessitar de uma “cirurgia espiritual do coração”.
De nossos corações vêm os maus pensamentos, a imoralidade sexual, crimes, violência, cobiça, más intenções, fraudes e muito mais. Corramos em direção ao “maior Cirurgião de todos os tempos” – Jesus Cristo – para que Ele faça um novo transplante do nosso coração. Que o Senhor arranque de nós o coração de pedra e nos dê um coração de carne!

Senhor Jesus, tira-me o coração velho e me revista de um novo coração capaz de amar e perdoar até os meus inimigos e perseguidores. Capaz de compreender, acolher, dialogar e, sobretudo, a não olhar somente o exterior, mas sim o interior, preocupando-me com a sua purificação contínua. JESUS, MANSO E HUMILDE DE CORAÇÃO, FAZEI O MEU CORAÇÃO SEMELHANTE AO VOSSO. FAZEI-ME VIVER O AMOR E A RECONCILIAÇÃO. AMÉM!

O que é Doutrina Social da Igreja? Para compreendê-la é preciso se valer do Magistério da Igreja

Para podermos bem compreender o que é a doutrina social da Igreja precisamos nos valer do magistério do Papa bem-aventurado João Paulo II: A doutrina social da Igreja não é uma 'terceira via' entre capitalismo liberalista e coletivismo marxista, nem sequer uma possível alternativa a outras soluções menos radicalmente contrapostas: ela constitui por si mesma uma categoria. Não é tampouco uma ideologia, mas a formulação acurada dos resultados de uma reflexão atenta sobre as complexas realidades da existência do homem, na sociedade e no contexto internacional, à luz da fé e da tradição eclesial.
A sua finalidade principal é interpretar estas realidades, examinando a sua conformidade ou desconformidade com as linhas do ensinamento do Evangelho sobre o homem e sobre a sua vocação terrena e, ao mesmo tempo, transcendente; visa, pois, orientar o comportamento cristão. Ela pertence, por conseguinte, não ao domínio da ideologia, mas da teologia e especialmente da teologia moral» (Encíclica Sollicitudo Rei Socialis, n. 41).
João Paulo II procurou aqui deixar bem claro que a doutrina social da Igreja não é uma espécie do gênero que abrange o liberalismo e o socialismo. Este e aquele são ideologias, mas a doutrina social da Igreja é outra coisa. Como diz o Papa polonês, a doutrina social da Igreja «não é uma ideologia, mas a formulação acurada dos resultados de uma reflexão atenta sobre as complexas realidades da existência do homem, na sociedade e no contexto internacional, à luz da fé e da tradição eclesial».

Observem a radical dicotomia que faz o saudoso Pontífice na passagem que citamos da encíclica: de um lado, ele separa as ideologias; no lado oposto, ele coloca os resultados de uma reflexão sobre a realidade do homem e da sociedade. Efetivamente, este é o denominador comum das ideologias: elas não partem da realidade das coisas, mas de princípios arbitrários e relativos, abstratistas e parciais, artificiais e preconcebidos, postos pelo ideólogo como indiscutíveis.

As ideologias impõem-se mais pela adesão coletiva e pela coerência do sistema do que pela evidência dos seus princípios. Apesar de serem falsos ou parciais os princípios da ideologia, deles se tiram conclusões lógicas, harmônicas umas com as outras, de modo que essa coerência produz uma falsa impressão de verdade, constituindo forte motivo de convencimento. Além disso, ideologias se desenvolvem e disseminam por meio de grupos e movimentos coletivos. O fato de um número grande de pessoas compartilharem as mesmas crenças também passa a falsa impressão de serem verdadeiras. Nesse sentido, é significativo que Joseph Goebbels, um dos ideólogos do nazismo hitleriano, tenha dito que “uma mentira repetida mil vezes se torna verdade”.

Assim, o traço essencial da atitude ideológica é conceder maior importância às ideias do que às coisas. Isso por si só constitui um sintoma de desnaturação do intelecto, eis que as ideias são os instrumentos pelos quais devemos chegar às próprias coisas. Na ideologia, as ideias tornam-se fins em si mesmas, adquirem valor independente das coisas a que se referem, tomando vida própria. Os militantes de uma ideologia, destarte, procuram impor à sociedade concreta os planos por eles concebidos em seu universo subjetivo, forçando a realidade a que se adapte a esquemas apriorísticos, sem correspondência na verdade das coisas.

Subordinando o ser humano a enquadramentos artificiais e preconcebidos, as ideologias têm como resultado a discrepância entre a vida real e as instituições, o descompasso entre as fórmulas legais e a mentalidade do povo. Esse permanente conflito entre o “país legal” e o “país real” é um dos grandes males políticos da América Latina. Tudo começou após a Independência, quando as minorias dirigentes, encarregadas de organizar as novas nações, optaram por copiar modelos políticos estrangeiros, sem levar em conta uma possível inadequação dessas instituições à realidade latino-americana. Desde então, a cada nova moda ideológica que aparece na Europa ou nos Estados Unidos, nossas classes dirigentes, de esquerda ou de direita, na situação ou na oposição, se apressam a remoldar por ela todo o conjunto das nossas leis.

Desta maneira, a doutrina social da Igreja contrapõe à política ideológica, inspirada em princípios arbitrários e preconcebidos, uma política realista, fundada na verdade do ser das coisas e num conceito exato do homem e da sociedade. Não se trata mais de forçar a realidade para que ela caiba em esquemas apriorísticos, mas de ler no próprio ser do homem os princípios que devem conduzir a sua vida social. Por isso, a doutrina social da Igreja não pode ser uma ideologia concorrente em relação ao socialismo e ao liberalismo; ela vem exatamente para superar os esquemas ideológicos, para colocar-se num plano acima das ideologias. E assim o Papa João Paulo II a definiu como sendo «a formulação acurada dos resultados de uma reflexão atenta sobre as complexas realidades da existência do homem, na sociedade e no contexto internacional, à luz da fé e da tradição eclesial.

Devemos ter sempre o nome de Jesus nos lábios

Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome, para que, em Nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua confesse: Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus Pai (Fl 2,9-11).

Como cristãos, devemos ter sempre o nome de Jesus nos lábios, principalmente na oração para a cura física, para a cura interior e na oração de libertação. Não se trata de algo mágico, como se bastasse proclamar o nome do Senhor para que as curas e libertações acontecessem.

O nome d'Ele significa “Deus salva“, ou seja, ao proclamar o nome de Jesus Cristo, em determinada situação, afirma-se: "Deus salva! Deus salva esta pessoa! Deus salva nesta situação, neste momento!". É uma proclamação e, portanto, seus intercessores precisam sempre proclamar o nome de Jesus como o “Deus que salva”, pois Ele é verdadeiramente o “Deus que salva”.

Da mesma forma que o fogo queima onde quer que esteja, onde está Jesus Cristo há salvação. Onde o nome de Jesus é proclamado, Ele já está salvando, pois Ele é o “Deus que salva”. Ele recebeu esse nome do Pai porque é o Salvador. E é preciso ter essa certeza para que a fé se reacenda em nós.

Cruz da Jornada Mundial da Juventude chegará ao RN sexta-feira

Símbolos da Jornada Mundial da Juventude, a cruz e o ícone de Maria chegarão ao Rio Grande do Norte na próxima sexta-feira, às 10h. Eles virão em um avião da Força Aérea Brasileira, que aterrissará na Base Aérea, em Parnamirim. Na solenidade para receber a cruz estarão o Administrador Apostólico da Arquidiocese, dom Matias Patrício, o coordenador para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Eduardo, e o coordenador nacional do projeto Bote Fé, padre Carlos Sávio.

A cruz e o ícone estão percorrendo todos os Estados brasileiros. No Rio Grande do Norte, passará pela Arquidiocese de Natal, em seguida irá para Diocese de Caicó e depois para Diocese de Mossoró, para seguir rumo ao Ceará. A chegada da cruz e do ícone de Maria deflagram uma ampla programação chamada Bote Fé Natal.

Serão 72 horas ininterruptas de eventos como vigílias, missa, shows e procissão com os dois símbolos da Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá em 2013, no Rio de Janeiro. A cruz e o ícone de Maria estarão no show da gravação do DVD, que acontecerá nessa sexta-feira, às 17h, na praia do Forte